segunda-feira, 25 de abril de 2011

» Entrevista com Padre Wagner Ferreira
Padre Wagner Ferreira
Padre Wagner Ferreira
"João Paulo II nos ensina que devemos assumir com o Senhor um compromisso para sempre"

Agora sim os fiéis podem incluir o nome de João Paulo II na ladainha dos beatos reconhecidos pela Igreja Católica Apostólica Romana. A beatificação do primeiro papa polonês, Karol Wojtyla, acontecerá em primeiro de maio, no Vaticano, e será presidida por Sua Santidade o Papa Bento XVI.

São esperados dois milhões e meio de pessoas do mundo inteiro para a beatificação de João Paulo II. Depois da missa, a urna ficará exposta em frente ao altar central da Basílica de São Pedro para que todos tenham a oportunidade de visitá-lo.

A multidão presente na Praça São Pedro, no funeral de João Paulo II, informalmente o aclamou santo súbito. Apesar de o Vaticano ter regras rígidas para dar início ao processo de canonização, o Papa Bento XVI concedeu uma autorização especial. Ele permitiu a abertura imediata da causa de Karol Wojtyla em 2006, reconhecendo-o como Servo de Deus.

Padre Wagner Ferreira, Formador Geral da Comunidade Canção Nova, durante dois anos morou em Roma durante o Pontificado de João Paulo II. Nesta entrevista, ele fala sobre este marcante evento na história da Igreja e sobre o testemunho de santidade que João Paulo II nos deixou.

No áudio abaixo, você confere este depoimento na íntegra:






cancaonova.com: Padre Wagner, o que representa para a Igreja – e de forma particular, para a Canção Nova – a beatificação de João Paulo II?


Padre Wagner: Primeiramente, eu vejo que João Paulo II deixou para nós muitos testemunhos. E eu destacaria hoje, dentre esses tantos testemunhos, as viagens que ele fez. Por onde João Paulo II passou, ele deixou uma marca nas autoridades civis, políticas e militares. E, sobretudo, deixou uma marca no coração do povo de Deus. Ele conseguiu ir a lugares onde a relação entre a Igreja e o governo local era tensa. Portanto, o que representa João Paulo II? Representa esta capacidade de ser um homem de Deus, profundamente aberto ao diálogo com quem pensa diferente. João Paulo II fez isso – em diversas ocasiões - com os líderes religiosos do mundo inteiro. E este testemunho que ele nos deixou é algo que nós, cristãos e católicos, precisamos aprender: termos consciência da Boa Nova de Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, sermos homens e mulheres de Deus, que acolhem o próximo e se mostram abertos ao diálogo. Certamente, João Paulo II era um homem de esperança. E suas atitudes eram fruto desta confiança em Deus e naquilo que graça d'Ele podia produzir no coração das pessoas.

E, para a Canção Nova, a beatificação de João Paulo é algo maravilhoso, pois a missão da Canção Nova é evangelizar. E a nossa evangelização acontece sem fronteiras. Ela acontece preferencialmente e não exclusivamente através dos meios de comunicação. E esta evangelização exige que cada membro da Canção Nova vá de encontro às pessoas. E isso não como “donos da verdade”, impondo-a aos outros. Mas sim ir até elas com a Verdade no coração e estabelecendo um diálogo, respeitando as diferenças e comunicando com ousadia e coragem o Evangelho mesmo diante das adversidades, a exemplo do que fez João Paulo II.


cancaonova.com: João Paulo II foi um homem que marcou a história com traços fortes de santidade e de intensa vida interior. Qual a importância dessa vida interior?

Padre Wagner: Quando falamos de vida interior, estamos falando de espiritualidade. Estamos nos referindo àquela graça que o Senhor nos dá em ter um encontro pessoal com Ele através da vida de oração. João Paulo II era, sem dúvida, um homem de oração. Muitos bispos testemunham que João Paulo II tinha o hábito de prostrar-se, ou seja, ficar deitado sobre o chão de sua capela particular - em adoração - diante do Santíssimo Sacramento. Ele foi um homem de grandes iniciativas, com um enorme empenho missionário. E o fundamento de tudo isto estava em seu encontro com o Senhor dentro do próprio coração. Isto, para nós, é uma lição. Um testemunho a ser imitado. Não há como nós – no mundo em que vivemos – sermos autênticos cristãos sem uma vida interior, uma vida de oração.


cancaonova.com: Logo depois de ser eleito Papa, João Paulo II assim nos exortou: “Não tenhais medo!”. Apontando sempre caminhos de reconciliação e paz, viajou por todo o mundo, correndo todos os riscos, na atualização da missão de Jesus Cristo, em incansáveis ações de nova evangelização. No caminho de santidade, qual a importância de ser missionário?

Padre Wagner: As viagens de João Paulo II a diversos lugares do mundo são um testemunho forte de que ele tinha consciência de ser um Papa missionário, evangelizador. Ele sabia que, como o “Vigário de Cristo” na terra, ele precisa ir ao encontro dos povos. Acima de tudo, ele testemunha para nós que todo batizado traz, consigo, a vocação à missão. E, aqui, eu não falo somente da realidade dos missionários que vão ao encontro de outras culturas para levar a Boa Nova, mas também daquela realidade missionária diante daqueles com os quais convivemos diariamente. A começar pelas pessoas de nossa própria família que precisam ser salvas e chegar ao conhecimento de Jesus Cristo.

Pela força do Sacramento do Batismo nós, cristãos, devemos viver esta realidade da missão. É preciso anunciar Jesus Cristo, onde o Senhor nos coloca. E não ter medo – como disse João Paulo II – de enfrentar os desafios deste mundo e as dificuldades próprias da vida.



"João Paulo II viveu um amor marcado pela perseverança", explica padre Wagner Ferreira

Foto: Maria Andreia / CN


cancaonova.com: João Paulo II sempre manifestou uma particular atenção e carinho para com as crianças, os mais pobres e os mais frágeis. E seu maior gesto evangélico foi a visita ao seu agressor, na prisão, e a longa conversa que manteve com ele, num gesto ousado de perdão, repleto da compaixão de Deus. No caminho de santidade qual a importância de ser caridoso?

Padre Wagner: João Paulo II deixou-se conduzir pelo mandamento do Senhor: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. Somos chamados a testemunhar, neste mundo, que Deus é amor. E este testemunho se dá pela prática concreta do mandamento do amor. João Paulo II viveu isto em várias situações. E, nesta atitude do perdão ao seu agressor, João Paulo II encarnou o mandamento do amor. Isto não pode se tornar simplesmente um modelo a ser admirado. É necessário que a atitude de João Paulo II seja vivida por cada um de nós. Diante de sua beatificação, pedimos sua intercessão para que tenhamos a graça de viver o mandamento do amor em gestos concretos de caridade aos mais necessitados. E também pedimos a intercessão de João Paulo II para vivermos o amor dentro do contexto do perdão. Perdão dentro de casa com nossos familiares. Aprendermos a dar e a pedir perdão. É este lindo testemunho que João Paulo II nos dá.


cancaonova.com: De modo humilde e sereno, João Paulo II encarou a sua doença e, mesmo já gravemente enfermo e na despedida deste mundo, deu-nos muitas lições, como mestre e pastor até ao fim. No caminho de santidade qual a importância do testemunho de fé?

Padre Wagner: Vivemos num contexto cultural onde as coisas são “instantâneas”, muito rápidas e até mesmo provisórias. Tudo hoje em dia é muito provisório. Até mesmo em relação aos compromissos que hoje assumimos e amanhã já desfazemos! E, diante disto, surge o testemunho de João Paulo II que enfrentou sua enfermidade até o fim. E enfrentou trabalhando, vivendo seu compromisso como o Sucessor de Pedro. Ele deu um testemunho de amor a Deus e por Deus, ou seja, de amor à humanidade e à Igreja. Um amor perseverante. Um amor que assume compromissos. Um amor que não “deixa de lado” seu compromisso por causa de eventuais dificuldades.

Este testemunho de João Paulo II nos ensina que devemos assumir com o Senhor um compromisso para sempre. João Paulo II nos revela este amor “teimoso”. Este amor que não abre mão diante das adversidades e dos desafios. Um amor que enfrenta até o fim. Que bom seria, se cada um de nós pudesse viver este amor nos compromissos com nossa família! Marido e esposa, dentro do compromisso conjugal. Pais e filhos, em suas relações. Nós, cristãos, no compromisso com nossa comunidade. Viver este amor marcado pela perseverança.


cancaonova.com: Deixe sua mensagem final aos internautas que acompanham esta entrevista e que, de forma especial, se alegram neste momento com a beatificação desse grande homem de Deus. Aproveito também para lhe pedir que o senhor nos envie a sua bênção.

Padre Wagner: A vida de João Paulo II é um apelo de Deus à santidade. Ele já está na glória de Deus. Mas, ele está na glória de Deus, pela docilidade à Graça divina durante toda sua vida aqui na terra. Fica para nós este apelo: meus irmãos, minhas irmãs, vale a pena a santidade! Não existe felicidade maior na vida de uma pessoa do que se tornar santo, santa. Mesmo com todas as dificuldades da vida, as adversidades, os problemas e sofrimentos que enfrentamos. Vale a pena. Para mim, a beatificação de João Paulo II ecoa em meu coração como um apelo à santidade. E que isto fique para cada um de nós.

Portanto, invocamos a bênção de Deus pela intercessão deste beato, Karol Wojtyła, o Papa João Paulo II. Esse Deus que é Todo Poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.



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.: Confira o 'Especial João Paulo II', o incansável Servo de Deus

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domingo, 24 de abril de 2011

                  
                          A vida ressurgiu!
O sepulcro está vazio, a vida vence a morte, o Senhor ressuscitou!
Em Jesus ressuscitado nos tornamos novas criaturas e recebemos a vida em plenitude.
Que nesta páscoa, o amor, a alegria e a esperança, invadam nossos corações em festa, para sermos sinais da ressurreição de Jesus em meio à obra da criação, que “geme em dores de parto” (Rm 8,22).
       FELIZ E SANTA PÁSCOA!
                     23/04/2011

   
                

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A história da Via-sacra

A Via-sacra é o caminho que se estende entre a Fortaleza Antonia e o Gólgota, ao longo do qual Jesus carregou a cruz. O exercício religioso, muito usual no tempo da Quaresma, teve origem na época das Cruzadas, por volta dos séculos XI e XIII. Os fiéis que percorriam os lugares sagrados da Paixão de Cristo na Terra Santa, quiseram reproduzir no Ocidente a peregrinação feita ao longo da Via Dolorosa em Jerusalém.
O número de estações ou etapas dessa caminhada foi sendo definido paulatinamente, chegando à forma atual, de quatorze estações, no século XVI. O Papa João Paulo II introduziu, em Roma, a mudança de certas cenas desse percurso não relatadas nos Evangelhos por outros quadros narrados pelos evangelistas. A nova configuração ainda não se tornou geral. O exercício da Via-sacra tem sido muito recomendado  e praticado pelos Sumos Pontífices, pois ocasiona frutuosa meditação da Paixão do Senhor Jesus.
Por Via-sacra entende-se um exercício de piedade segundo o qual os fiéis percorrem mentalmente com Cristo o caminho que O levou do Pretório de Pilatos até o monte Calvário; compreende quatorze estações ou etapas, cada qual apresenta uma cena da Paixão a ser meditada pelo discípulo de Cristo.
Desde de 1300, os franciscanos da Custódia da Terra Santa, todas as sextas-feiras à tarde, conduzem uma piedosa procissão rezando a Via-sacra, para acompanhar os passos de Jesus a caminho da execução no calvário.

Fonte:www.cancaonova.com.br
Quem não sabe ser filho, não sabe ser servo

Vera Lúcia Reis
Foto: Maria Andreia / CN
A Palavra de Deus tem a força de libertar, vamos pegar o Evangelho de João capítulo 13, versículos de 1 ao 15.

A Palavra nos fala deste tempo que Jesus está vivendo. Jesus sabe que chegou a hora de concretizar aquilo porque Ele se encarnou.

Jesus veio para mostrar que Deus é o nosso Pai. Um Deus que está dentro de nós, no meio de nós, e Ele é por nós. Um Deus que revelou o ápice de amor a nós, estávamos condenado a morte e Jesus veio nos salvar.

A essência de Deus é amor. Se Deus deixar de amar Ele deixa de ser Deus, Ele só sabe amar, é da natureza de Deus amar. É importante que eu e você sejamos convencidos desta boa noticia que Deus é amor. Jesus é aquele que só sabe amar, e a comunhão de amor entre Pai e o Filho gera o Espírito Santo.

Deus nos ama, não pelo que fazemos, mas pelo que somos. Deus nos ama pela gratuidade do Pai. Jesus ama porque Ele se deixou ser amado pelo Pai. A vida cristão consiste em seguir e amar Jesus.

Quando Pedro se nega a Jesus lhe lavar os pés, mas Jesus diz a ele: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”.

É preciso acolher e dizer sim ao amor do Pai da mesma forma que Deus ama a Jesus. Precisamos fazer a experiência do amor do Pai, e a consequência é o servir. Jesus deu testemunho que o primeiro é aquele que serve. E ele serviu até o fim, mas este serviço e doação está baseado na experiência primeiro do amor de Deus.

Independente do seu pecado Deus continua te amando porque o amor de Deus não tem condição, Ele nos ama do jeito que somos. Eu e você não somos órfãos.

Quem não sabe ser filho, não sabe ser servo. Quem não acolhe Deus como Pai, não consegue entender a vida.
"Abrir ao amor de Deus é a condição para o seguimento.", afirma Vera Lúcia
Foto: Maria Andreia / CN

Deus está dentro, Ele não nos abandona. Quem não se deixa amar, não sabe amar. Você pode fazer qualquer escolha, mas a palavra nos dá uma ordem: “Escolhe pois a vida”. È uma lei natural do ser humano amar e ser amado.

Deus nos vê e nos ama. E ele olha não para nos acusar. Qual a mãe que deixa de amar o seu filho porque ele enveredou pelos caminhos da drogas. Qual a mãe que faz tudo para vê seus filhos se livrar da droga. Deus não deixa de nos amar ainda nos nossos pecados.

Abrir ao amor de Deus é a condição para o seguimento.

Transcrição e adaptação: Elcka Torres

 Fonte:http://www.cancaonova.com/portal/canais/eventos/novoeventos/cobertura.php?cod=2532&pre=6935&tit=Quem%20não%20sabe%20ser%20filho,%20não%20sabe%20ser%20servo


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terça-feira, 19 de abril de 2011

Mãe recusa recomendação de médicos e decide não abortar


Vanessa Luciano, de 22 anos, tem uma história semelhante à de Santa Gianna Beretta. Com problemas na gravidez, os médicos recomendaram que ambas fizessem um aborto para preservar a própria vida. Vanessa, assim como a santa italiana, acreditou no milagre de Deus e não concordou com a medicina.
Natural de Solânea, na Paraíba, ela e o esposo, Pedro Augusto, de 27 anos, queriam muito a criança e ficaram espantados com a notícia de um problema. “Quando estava grávida de dois meses resolvi ir para São Paulo ver minha família e conhecer a Canção Nova. Mas, antes disso, eu marquei uma ultrassonografia para tentar descobrir o sexo do bebê. Foi aí que o médico detectou que havia algo errado com minha gravidez, pois o líquido amniótico estava abaixo do normal”, explicou.
"Ela nasceu e viveu por 17 horas, as horas mais felizes de nossas vidas e que apagou todo nosso sofrimento”, conta Vanessa
Foto: Arquivo pessoal

Depois do susto, Vanessa passou por uma série de internações e exames até descobrir que seu bebê não tinha os rins. “De início eles achavam que minha bolsa já havia rompido, mas depois de vários exames, de um procedimento de infusão de líquido na barriga e de uma ultrassonografia morfológica, aos quatro meses de gestação, os médicos detectaram que nossa filha não tinha os rins e que ela não sobreviveria”.
Para confirmar o diagnóstico, o casal viajou para São Paulo a fim de realizar uma nova consulta. Os médicos comprovaram o quadro e deram uma sugestão a Vanessa e a Pedro: entrar na justiça para tirar a criança. Atualmente, no Brasil, o aborto é considerado crime, exceto em duas situações: de estupro e de risco de vida materno. Há ainda uma terceira possibilidade, quando da constatação de crianças malformadas, especialmente anencéfalas.

“A médica disse que ela ainda morreria na minha barriga, nos bateu um medo muito grande, mas sempre pedimos ao Senhor que Ele fizesse em primeiro lugar a Sua vontade. Se Ele nos deu o bebê, somente Ele podia tirar. Viemos embora para casa e aí começou uma nova luta, a de não perder a fé em Deus e conseguir enxergá-lo no nosso sofrimento”, testemunhou a jovem, explicando ainda a importância da comunidade católica nesse processo. “A Canção Nova foi fundamental para nos dar forças. Com ela, percebermos que o Senhor estava sempre conosco, principalmente nos momentos difíceis. Entramos numa constante oração assistindo à CN, participando de todos os momentos”.
O bebê de Vanessa e Pedro não tinha rins e sobreviveu apenas por 17 horas
Foto: Arquivo pessoal

No dia 18 de janeiro deste ano, faltando três dias para completar sete meses de gestação, nasceu a pequena Melissa Vitória de parto cesariana. “17 horas depois do nascimento ela foi para os braços do Pai, mas reconhecemos o milagre de Deus na nossa vida, mesmo ela não tendo sobrevivido. A médica dizia que ela morreria ainda dentro da minha barriga, mas ela nasceu e viveu por 17 horas, as horas mais felizes de nossas vidas e que apagou todo nosso sofrimento”, partilhou.
Para Vanessa, Deus sempre está do lado dos Seus filhos e usa de diversos meios para confortar nossas dores. “Deus nos deu forças para jamais desistirmos da nossa filha, e a Canção Nova foi canal, instrumento da graça e do amor do Pai por nós. Uma forma que encontramos para agradecer à comunidade por tudo foi nos tornando sócios evangelizadores. Queremos que possam continuar ajudando a muitas outras pessoas”, concluiu.
Este testemunho é a prova de que a missão da Canção Nova é levar as pessoas a terem uma experiência pessoal com Jesus. Você já viveu uma experiência de fé por intermédio da comunidade católica? Testemunhe a graça alcançada nos comentários desta matéria.

Seja um sócio evangelizador, escolha uma das opções abaixo:

segunda-feira, 18 de abril de 2011

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É isso ai, Jesus mandou, pescador eu sou! É esse o tema do 8º Encontro Nacional de Evangelizadores Infantis.
Estamos definindo os últimos detalhes para a realização do mesmo, mas já queremos lhe adiantar algumas coisas que já estão certas:
·        Data: 22, 23 e 24 de julho de 2011;
·        Local: Rua Camilo de Mattos, 673 - Campos Elíseos - Ribeirão Preto – SP;
·        Formas de hospedagem: hotel, alojamentos ou casas;
·        Custos: R$ 20,00 sem alimentação ou R$ 50,00 com alimentação;
·        Presenças: Hyde Flávia (coord. Nacional do MC), coordenadores estaduais do MC, integrantes do Conselho Nacional da RCC, etc.
Em breve encaminharemos o foulder eletrônico com maiores informações e disponibilizaremos nos sites da RCC a ficha de inscrição. Mas não perca tempo. Comece hoje mesmo a se preparar e montar sua caravana. Queremos lhe acolher de braços abertos, pois você é nosso convidado especial.
Temos a certeza de que o Menino Jesus tem algo especial reservado para você neste encontro. Venha lançar as redes conosco, afinal, foi Jesus quem mandou.

Formações

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Amar sem anular o outro

O autêntico amor cria no outro individualidade

O amor – em seu autêntico significado – é realidade que sempre fabrica vida e liberdade. É um sentimento, uma atitude que constantemente promove o bem e o realizar-se do objeto a que se ama.


O amor não pode ser confundido com um infundado desejo de posse, imbuído do intuito de devorar ou anular a personalidade do outro, transformando-o em um outro eu. Se assim o for, ele se transformará em um ilusório processo de manipulação, que acabará por ocultar toda sorte de egoísmos e carências infantis.


O amor, por definição, promove espaços de respeito e de autenticidade. Ele não manipula nem exige uma representação teatral, mas torna o outro cada vez mais ele mesmo, em um belo processo de acolhida da alteridade (diferença) que o compõe.


Um dos grandes erros que se pode cometer é querer amar alguém a partir apenas das próprias concepções, sem procurar entender como funciona o sistema de crenças – a cabeça – do outro e o que, de fato, lhe tem valor.


As pessoas são diferentes de nós e, assim, precisam ser respeitadas e acolhidas. É fato que por vezes a diferença nos assusta e desafia, contudo, não podemos impedi-la de acontecer, buscando trancafiá-la em um molde que só em nós encontrará o seu perfeito encaixe.


Quem ama não teme, acolhe. Acolhe o diferente que muitas vezes é até melhor que nós… e que por isso mesmo, acaba incomodando.


O outro é um outro, e assim precisa ser assimilado. Ele não tem a obrigação de gostar do que gostamos e de sempre ser o que queremos, para assim nos servir como a um fantoche afetivo, perenemente disposto a preencher nossas ausências e ideais desencontrados.


O autêntico amor cria no outro individualidade e autonomia afetiva, não o deixando eternamente escravo de nosso afeto.


Quem ama ensina o amado a também amar outras coisas além de si, pois acredita que quem foi profundamente amado não precisa ficar trancafiado neste registro afetivo, para disso se recordar.


Todo processo de posse e de excessiva exclusividade pode até ser chamado de amor, mas, no fundo, tem outros nomes, tais como apego e egoísmo.


Um amor que não promove no outro autonomia e capacidade de caminhar – individualmente – precisa ser revisto e purificado. Pois no exercício do amar, a pessoa precisa ser promovida e não absorvida pelo ato de quem ama.


O coração que deseja amar ajuda o outro a se descobrir e a, consequentemente, se assumir, solidificando, dessa forma, a própria personalidade e seu senso de autonomia pessoal.


Quem não se possui – não se compreende e não se tem… – não poderá se ofertar com qualidade, mas será suscetível de tornar-se objeto a ser anulado. Por isso, promovamos em nós mesmos e nos outros este processo de assumir-se/compreender-se, para que assim lancemos as concretas bases de um amor encarnado, que gera vida e que não se contradiz – não anula – em sua real missão e significado.
Foto Diácono Adriano Zandoná
verso.zandona@gmail.com
Adriano Zandoná Adriano Zandoná é diácono e missionário da Comunidade Canção Nova. Formado em Filosofia e Teologia, está atualmente se preparando para a Ordenação Sacerdotal. Apresenta os programas “Em sintonia com meu Deus” – diariamente, pela TV Canção Nova – e “Viver Bem” – aos finais de semana, pela Rádio Canção Nova AM 1120
twitter: @DiaconoAdrianoZ
http://blog.cancaonova.com/adrianozandona
Segunda-Feira, 18 de abril 2011, 11h03
Jesus, Pão da Vida
No Evangelho de São João, encontramos o discurso a respeito do Pão da Vida. Jesus antecipa aos discípulos o maravilhoso tesouro que iria nos deixar:

"Quem se alimenta com a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois minha carne é verdadeira comida e meu sangue é verdadeira bebida. Quem se alimenta com a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu nele" (Jo 6,54-56).

Depois de ouvirem as palavras de Jesus, os discípulos murmuraram: "Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?" (Jo 6,60). Não foi o povo quem disse isso, muito menos os escribas, nem os fariseus ou os doutores da lei, nem mesmo os judeus contrários a Jesus: quem disse isso foram os Seus discípulos, os escolhidos para segui-Lo. Aqueles que o Senhor havia mandado à Sua frente, para pregarem e operarem milagres em Seu nome.

Depois das palavras de Jesus, "muitos discípulos o abandonaram e não mais andavam com ele" (Jo 6,66). Eles partiram, não acompanharam mais o Senhor. Poderíamos até pensar que esse foi um momento de crise dentro do ministério do Senhor Jesus. Ele corria o risco de perdê-los [discípulos], depois de prepará-los e formá-los. Portanto, se Jesus não quisesse dizer que Seu Corpo é verdadeira comida e Seu Sangue verdadeira bebida, com certeza teria chamado os discípulos de volta e explicado que se tratava de uma linguagem simbólica, espiritual.

Contudo, o Senhor não voltou atrás no que Ele queria dizer, apesar de Seus discípulos não aceitarem. Eles não tiveram a paciência de esperar. Se perseverassem, entenderiam que Jesus lhes daria o Seu Corpo e o Seu Sangue na forma de pão e vinho, pois foi isso que Ele realizou na Última Ceia.

Diante dessa situação, Jesus questionou os Doze: "Vós também quereis ir embora?" (Jo 6,67). Assim, correu o risco e desafiou os apóstolos. Foi como se dissesse: "Eles foram embora, porque não quiseram aceitar: acharam muito duro. Vocês também querem ir embora? Não posso e não vou voltar atrás. É isto mesmo que vou fazer: dar minha carne como comida e o meu sangue como bebida. Porque minha carne é a verdadeira comida, e o meu sangue é a verdadeira bebida. Vocês querem ir embora também?". Pedro logo respondeu: "A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna" (Jo 6,68).

Pedro e os apóstolos permaneceram ao lado de Jesus. Pela graça de Deus, também permaneceremos com Pedro e com os apóstolos, ao ficarmos ao lado da Igreja, que acreditou nas palavras de Jesus Cristo: "Pois minha carne é verdadeira comida e meu sangue é verdadeira bebida. Quem se alimenta com a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu nele" (Jo 6,55-56).

Não podemos ser como os discípulos, que se afastaram por considerarem muito difícil a doutrina. Ou, ainda, como aqueles que celebram a ceia, mas não creem que Jesus está realmente presente na hóstia consagrada, não acreditam que Ele está renovando o Seu sacrifício em cada Santa Missa.

Embora não consigamos entender, com nossa inteligência, a maravilha que Jesus fez, ficamos com Pedro e com os apóstolos. Permanecemos com a Igreja e professamos: "A quem iríamos, Senhor? Somente tu tens palavras de vida eterna. Cremos e sabemos que tu és o Santo Deus".

Jesus falou em “carne e sangue” para não pensarmos que se tratasse de um símbolo ou somente de um espírito. Ele especificou bem: "Pois minha carne é verdadeira comida e meu sangue é verdadeira bebida. Quem se alimenta com a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu nele". Assim, deixa claro o seguinte: "Eu não dou apenas espiritualmente, eu me dou verdadeiramente. O mesmo Corpo que foi estraçalhado na cruz e que hoje está diante do Pai é o Corpo que eu vos dou. O mesmo Sangue que foi derramado na cruz, pela vossa salvação, eu hoje vos dou, para que tenhais a vida eterna, e para ressuscitardes Comigo no último dia".

É o mistério da fé. A pessoa humana de Jesus pode estar onde quiser, como a velocidade do pensamento: não há empecilhos. Pode passar pelas paredes, pelas pedras, não tem peso. É assim também o Corpo ressuscitado e glorioso de Jesus.

(Trecho extraído do livro “Eucaristia - nosso tesouro” de monsenhor Jonas Abib)




sábado, 16 de abril de 2011

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O Domingo de Ramos

Quantas lições nos deixam essa festa litúrgica!

A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples, que O aplaudia como "Aquele que vem em nome do Senhor". Esse mesmo povo O havia visto ressuscitar Lázaro de Betânia havia poucos dias e estava maravilhado. E tinha a certeza de que este era o Messias anunciado pelos profetas; mas tinha se enganado no tipo de Messias que o Senhor era. Pensavam que fosse um Messias político, libertador social que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.

Para deixar claro a esse povo que não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, mas o grande libertador do pecado, a raiz de todos os males, então, Cristo entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena, pois não Ele é um Rei deste mundo!

Dessa forma, o  Domingo de Ramos é o início da Semana que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória: “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”.

Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que ela é desvalorizada e espezinhada.
Os ramos sagrados que levamos para nossas casas, após a Santa Missa [do Domingo de Ramos], lembram-nos de que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado, um caminho em direção ao Calvário, mas que chegará à Ressurreição.

O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rapidamente. Mostra-nos que a nossa pátria não é neste mundo, mas na eternidade, que aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda pela casa do Pai.

A Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus: Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos nas mãos dos soldados na casa de Anãs, Caifás; o julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, a condenação, o povo a vociferar “Crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do Cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, o diálogo com o bom ladrão, a morte e sepultura.

A entrada “solene” de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de Suas dores e humilhações. Aquela mesma multidão que O homenageou, motivada por Seus milagres, agora Lhe vira as costas e muitos pedem a Sua morte. Jesus, que conhecia o coração dos homens, não estava iludido. Quanta falsidade nas atitudes de certas pessoas! Quantas lições nos deixam esse dia [Domingo de Ramos]!

O Mestre nos ensina com fatos e exemplos que o Seu Reino, de fato, não é deste mundo. Que ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível, o pecado. E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela Morte para destruir a morte; perder a Vida para ganhá-la.

A muitos o Senhor decepcionou; pensavam que Ele fosse escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel; mas Ele vem montado em um jumentinho frágil e pobre. "Que Messias é este? Que libertador é este? É um farsante! É um enganador, merece a cruz por nos ter iludido", pensaram. Talvez Judas tenha sido o grande decepcionado.
O Domingo de Ramos ensina-nos que a luta de Cristo e da Igreja, e consequentemente a nossa também, é a luta contra o pecado, a desobediência à Lei sagrada de Deus que hoje é calcada aos pés até mesmo por muitos cristãos que preferem viver um cristianismo “light”, adaptado aos seus gostos e interesses e segundo as suas conveniências. Impera como disse Bento XVI, a ditadura do relativismo.

O Domingo de Ramos nos ensina que seguir o Cristo é renunciar a nós mesmos, morrer na terra como o grão de trigo para poder dar fruto, enfrentar os dissabores e ofensas por causa do Evangelho do Senhor. Estar disposto a carregar a cruz com aquele que a levou até o Calvário sem abandoná-la. Estar disposta a defender o Cristo e a Igreja com novo ardor, e com novo ânimo, especialmente hoje em eles são tão aviltados em todo mundo.
Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br

Bons amigos

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09/04/2011

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

Explicando Deus

Mensagens

17/04/2011

"Um certo dia, a professora perguntou as crianças quem saberia explicar quem é Deus?
Uma das crianças levantou o braço e disse:
- Deus é o nosso pai, Ele fez a terra, o mar e tudo que está nela; nos fez como filhos dele.
A professora, querendo buscar mais respostas, foi mais longe:
- Como vocês sabem que Deus existe, se nunca O viram?
A sala ficou toda em silêncio...
Pedro, um menino muito tímido, levantou as mãozinhas e disse:
- A minha mãe me disse que Deus é como o açúcar no meu leite que ela faz todas as manhãs, eu não vejo o açúcar que está dentro da caneca no meio do leite, mas se ela tira, fica sem sabor. Deus existe e está sempre no meio de nós, só que não O vemos, mas se Ele sair de perto, nossa vida fica...sem sabor.
A professora sorriu, e disse:
- Muito bem Pedro, eu ensinei muitas coisas a vocês, mas você me ensinou algo mais profundo que tudo o que eu já sabia. Eu agora sei que Deus é o nosso açúcar e que está todos os dias adoçando a nossa vida!
Deu-lhe um beijo e saiu surpresa com a resposta daquela criança."
A sabedoria não está no conhecimento, mas na vivência de DEUS em nossas vidas, pois teorias existem muitas, mas doçura como a de DEUS não existe ainda, nem mesmo nos melhores açúcares...
Tenha um bom dia e não se esqueça de colocar "AÇÚCAR" em sua vida.

São Rafael?

Bento XVI: o Papa que a mídia secular não mostra

Nicole Melhado
Da Redação



Montagem sobre imagens / Arquivo
Joseph Ratzinger continua sendo o homem de Deus que sempre foi. Sua simplicidade e paternidade superam toda e qualquer anticampanha midiática
Quando lentamente foi se encaminhando a votação para escolha de um novo Papa, o então Cardeal Joseph Ratzinger pensou que a "guilhotina teria caído sobre sua cabeça" e começou até a ter "vertigens". "Estava convencido de que tinha desempenhado a obra de toda uma vida e de poder transcorrer meus últimos dias em tranquilidade", confessou Bento XVI no conclave que o elegeu.

O então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, com profunda convicção, disse a Deus: "Não me faças isso! Dispões de pessoas mais jovens e melhores, que podem enfrentar esta grande tarefa com outro impulso e vigor", conta ele.

Acesse
.: Clipe de homenagem ao Papa

Mesmo sendo um teólogo altamente respeitado com diversas publicações e prefeito de um dicastério da Cúria Romana - a Congregação para a Doutrina da Fé -, Joseph Ratzinger acreditava ser um instrumento insuficiente.

"Fiquei então muito comovido com uma breve carta que me escreveu um irmão do colégio cardinalício. Recordou-me que, por ocasião da Missa por João Paulo II, eu tinha centrado a homilia, partindo do Evangelho, na palavra que o Senhor disse a Pedro, junto do lago de Genesaré: 'Segue-me!'. Expliquei que Karol Wojtyla recebeu sempre de novo este chamado do Senhor e, como sempre de novo, tivera de renunciar a muito e dizer simplesmente: 'Sim, sigo-te, mesmo se me conduzes onde não quero'", conta o agora Papa Bento XVI.

O religioso escreveu a ele: "Se agora o Senhor dissesse a ti 'Segue-me', então recorda-te do que pregaste. Não te recuses! Seja obediente como descreveste o grande Papa, que voltou à casa do Pai".

"Isso admirou-me profundamente. As vias do Senhor não são confortáveis, mas nós não somos criados para o conforto, mas para as coisas grandes, para o bem. Assim, no final, não pude fazer mais do que dizer sim".


O Papa que a mídia secular descreve

Neste sábado, 16, Bento XVI completa 84 anos de vida e, mesmo depois de quase seis anos de pontificado, ele ainda é descrito pela mídia secular como um homem frio, distante e conservador. Tais descrições levaram até mesmo alguns católicos a criar um certo distanciamento em relação às suas palavras e fazer pré-julgamentos a partir de informações de mídias seculares.

"No seu livro de entrevista O Sal da Terra, o Papa Bento XVI fala dessa problemática. E ele demonstra ter consciência de que foi vítima de uma propaganda desleal. Na verdade, a mídia progressista se uniu a vários teólogos liberais, dentro da própria Igreja, com o interesse de separar a figura do Cardeal Joseph Ratzinger da figura carismática de João Paulo II. Como se o Papa fosse refém de um cruel inquisidor. Nós sabemos, porém, que esses dois homens estavam intimamente ligados e trabalhavam em profunda sintonia um com o outro. Não é possível compreender o pontificado de João Paulo II deixando de lado a figura de Joseph Ratzinger", enfatiza o Vigário Judicial da Arquidiocese de Cuiabá (MT), padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior.

O sacerdote conheceu Bento XVI quando morou em Roma, de 1988 a 1992. Nesta época, o Papa era ainda o Cardeal Joseph Ratzinger. Ele lembra que como prefeito da Congregação da Doutrina da Fé, sempre que Joseph Ratzinger precisava dirigir uma palavra mais fime a algum teólogo fazia sempre por amor à verdade e amor pelo povo de Deus.

"Joseph Ratzinger continua sendo o homem de Deus que sempre foi. Não houve mudança em sua personalidade. Trata-se apenas do fato que a mídia sonegou e escondeu de nós, durante muito tempo, o homem extraordinário e cativante que ele sempre foi", afirma padre Paulo Ricardo.


Bento XVI: Pastor da Igreja

O Papa Bento XVI é hoje a figura real do pastor que a Igreja Católica precisa num tempo de profundas transformações sociais, econômicas e políticas, num tempo de consolidações de diálogos inter-religiosos e construções de novos diálogos culturais, explica padre Paulo Ricardo.

"O povo não pode ser deixado como ovelha sem pastor. O povo de Deus espera uma palavra que venha de seus pastores e que indique o caminho a ser seguido. Pois a própria Escritura nos adverte: 'surgirão falsos profetas'", destaca o presbítero.

Padre Paulo Ricardo ressalta que as pessoas devem receber a mensagem do Papa com o coração aberto.

"Na introdução do seu livro Jesus de Nazaré, o Papa diz que não é possível as pessoas dialogarem e se compreenderem mutuamente sem um mínimo de benevolência. Ou seja, para que nós possamos ouvir o Papa e aquilo que ele quer nos dizer, precisamos querer bem a ele e saber que ele não é um inimigo", destaca.

O sacerdote lembra que a guerra. antes de ser um conflito de armas, é uma realidade espiritual; isto é, quando as pessoas não querem se ouvir mutuamente, estão em guerra.

"O Papa vem trazer uma mensagem de paz, mas para que nós acolhamos essa mensagem de paz é necessário que haja esta benevolência e a disposição de saber que é um homem de bem que vem nos dirigir uma palavra, e não simplesmente uma palavra dele, mas uma Palavra que vem de Deus", enfatiza.

fonte http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=281296

Os Sacramentos.



A água serve para a gente lavar as mãos,o rosto e o corpo todo,quando tomamos banho.
No Santo Batismo,a água lava e apaga da alma o pecado original e também os outros,caso existam.
A água não poderia lavar a alma,que é espiritual,se não fossem ao mesmo tempo pronunciadas as palavras do Batismo:"Eu te batizo em nome do Pai,do Filho e do Espirito Santo".
Derramando a água e dizendo essas palavras,o Batismo tem o poder,isto é,a eficácia de apagar o pecado original e qualquer outro pecado que por acaso esteja na alma.
Quando a água foi derramada sobre a cabeça do batizando e foram ao mesmo tempo pronunciadas as palavras,isto é sinal certo de que o pecado original foi apagado,e que a alma recebeu a graça de Deus.
Quer dizer que a água e as palavras são o sinal eficaz da graça recebida no Batismo.
Do mesmo modo,o pão,o vinho e as palavras da Consagração constituem o sinal do Sacramento da Eucaristia.Quando na Missa,o Sacerdote (padre) toma o pão e o vinho,e pronuncia as palvras da Consagração,é isto sinal de que o pão e o vinho são mudados no Corpo e no sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo,para alimento de nossa alma.
Todos os sacramentos são sinais da graça de Deus.Foi Jesus quem instituiu os sete Sacramentos,afim de que as nossas almas pudessem viver sempre na graça de Deus.


Data e hora.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O Senhor nos chama à santidade

Tiago Camargo - Tiba
Foto: Fotos: Maria Andrea
Quando Deus intervém em nossa história é bonito porque tudo se transforma, resolvemos seguir um caminho diferente, uma vida nova. Vocação é chamado.

Nosso coração é inquieto, o tempo todo buscamos o sentido da nossa vida. Se não expressamos isso verbalmente, fazemos isso no coração. O ser humano é o único capaz de ter buscas mais profundas que só podem sair do coração.

Toda vocação exige renúncia, o ato de deixar algo. Em todos os momentos na nossa vida é assim, estamos sempre deixando algo. Muitas vezes, precisamos deixar as nossas coisas para responder a vontade de Deus, para responder a tantas perguntas que trazemos lá no íntimo do nosso coração.

Existe a vocação natural de todo ser humano, que é o se voltar para Deus Pai. Desde o momento em que existimos o Senhor está nos chamando pela nossa natureza. Naturalmente o homem é chamado a fazer o bem e não o mal. Nossa consciência já é a voz de Deus em nossa natureza. Temos a vocação natural do Senhor e também uma vocação extraordinária para sermos santos e irrepreensíveis aos olhos d'Ele (cf. Ef 1,4). Essa é nossa primeira vocação, o chamado à santidade.

Nossa vida é repleta de momentos dolorosos. Estamos condicionados a este mundo, porém, nossa vocação não se limita a essa terra; existe um céu. Coisas que os olhos não viram é o que Deus tem preparado para nós: um céu. O que o Pai tem para nós é muito mais que essa vidinha que temos aqui na terra. Quanto mais nós somos presos às coisas dessa terra, tanto mais sofremos. Nosso coração não pode estar preso às coisas que temos e somos. Alegre o seu coração, pois o sofrimento pelo qual você está passando hoje vai passar. Não coloque seu coração nas coisas da terra, acredite, tenha fé, calma porque tudo vai passar.

"Você tem condições de dar tudo para Deus"
Foto: Fotos: Maria Andrea
Você tem uma missão de Deus Pai aqui nessa terra. Não tenha medo. Abraão foi dócil à vontade do Altíssimo e, mesmo sem saber o que fazer, saiu em direção ao local em que o Senhor queria levá-lo. Depois disso teve o filho, Isaac, um filho predileto. Mas o Senhor quis prová-lo [Abraão] pedindo Isaac em sacrifício e esse grande homem de fé foi até o momento em que Deus viu que ele era fiel.

Nós só conseguimos dar respostas grandes assim se treinamos no amor às coisas pequenas. O primeiro chamado que o Todo-poderoso nos fez é para que sejamos santos, por isso não podemos deixar o olhar d'Ele para nós. Jesus nos olha com amor. Toda vocação parte do olhar amoroso de Deus e de nossa correspondência amorosa.

Toda vocação cristã nasce pelo encantamento por Jesus Cristo. Como o menino dos cinco pães e dois peixes que correspondeu ao olhar do Mestre, dando TUDO que ele tinha, sem se preocupar com o que aconteceria depois. Ele correspondeu, encantado por Jesus. Quando me deixo encantar com Jesus Cristo consigo corresponder a Ele. Não tenha medo, seja forte.

Você tem condições de dar tudo para Deus também, pois para o Senhor não existe tempo, para Ele existe o agora. Ele pode fazer muito na sua vida a partir de AGORA.

O que hoje você pode mudar? Em que hoje você pode dar uma resposta diferente? Precisamos aprender a dar respostas nas pequenas coisas para conseguirmos corresponder ao chamado d'Ele nas grandes.

A Igreja, na sua essência, é missionária. A missionariedade é essência de nossa vida na Igreja.


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Tiago Camargo - TIBA
Missionário da Comunidade Canção Nova
Deus estabeleceu aliança com você

Padre Fabrício Andrade
Foto: Maria Andrea/cancaonova.com
O sacramento do matrimônio é válido quando realizado entre o homem e a mulher, a aliança é um sinal externo de algo que aconteceu no coração daquele homem e daquela mulher. A liturgia hoje nos conta uma história da aliança que o Senhor fez com Abraão e seus descendentes.

Esse Deus, que se manifesta como “Eu Sou”, o Todo-poderoso, quer estabelecer uma aliança com Seu povo. Ele se apresenta como um Deus próximo, humilde, que é o que é, mas quer estabelecer uma aliança conosco. O nosso Deus é um Deus de relacionamentos. Essa aliança foi iniciativa de amor do Senhor, mas pede uma resposta também de amor da outra parte.

O Senhor nos pede que guardemos essa aliança. Guardar a aliança é fazer a nossa parte porque Deus Pai vai fazer a parte d'Ele. Muitas vezes, nos revoltamos com o pedido que fazemos para Deus porque, na verdade, queremos que Ele faça a nossa parte. Ele concede a graça, mas não tira de você a responsabilidade de fazer a sua parte.

"Nosso Deus é um Deus de relacionamentos."
Foto: Maria Andrea/cancaonova.com

Deus está lá em cima esperando que façamos a nossa parte, é aliança, cada um faz a sua parte. Muitas vezes nossa oração não é atendida porque falta a nossa parte. Se não faço a minha parte a coisa não acontece.

A oração depende mais de atitude do que repetição de palavras. Existe uma responsabilidade de corresponder.

O desafio de nossa vocação é ser fiel, porque Deus Pai sempre foi e sempre será fiel. O desafio é que eu faça a minha parte. Para andar bem eu faço minha parte e o Senhor faz a d'Ele. Antes que você quisesse Deus tomou a iniciativa e fez de você integrante do povo da aliança. Faça a sua parte e o Pai vai ajudá-lo.

Transcrição e adaptação: Clarissa de Oliveira



quinta-feira, 14 de abril de 2011

sexta-feira, 18 de março de 2011



LITURGIA EUCARÍSTICA

Na última Ceia, Cristo instituiu o sacrifício e a ceia pascal, que tornam continuamente presente na Igreja o sacrifício da cruz, quando o sacerdote, representante do Cristo Senhor, realiza aquilo mesmo que o Senhor fez e entregou aos discípulos para que o fizessem em sua memória.
É composta pelas seguintes partes:

o Preparação dos dons;
o Oração Eucarística
o Ritos da Comunhão.

Preparação dos dons ou das ofertas

Na Preparação sobre as oferendas, levam-se ao altar o pão e o vinho com água, isto é, aqueles elementos que Cristo tomou em suas mãos. Em primeiro lugar prepara-se o altar ou mesa do Senhor, que é o centro de toda a liturgia eucarística, colocando-se nele o corporal, o purificatório, o Missal Romano e o cálice, a não ser que se prepare na credência (mesa junto ao altar, onde se colocam as galhetas e outros acessórios da missa). A seguir trazem-se as oferendas. É louvável que os fiéis apresentem o pão e o vinho que o sacerdote ou o diácono recebem em lugar conveniente e depõem sobre o altar, proferindo as fórmulas estabelecidas. Também são recebidos o dinheiro ou outros donativos oferecidos pelos fiéis para os pobres ou para a Igreja, ou recolhidos no recinto dela; serão, no entanto, colocados em lugar conveniente, fora da mesa eucarística. Em seguida o celebrante lava as mãos, exprimindo por esse rito o seu desejo de purificação interior.
Aqui, o celebrante levanta a patena com o pão dizendo:
CEL: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho do homem, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Se não houver o canto do ofertório o povo poderá aclamar:
ASS: Bendito seja Deus para sempre!
O celebrante derrama vinho e um pouco de água no cálice, rezando em silêncio:
CEL: (reza em silêncio) Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
Em seguida o celebrante reza:
CEL: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho do homem, que agora vos apresentamos e para nós se vai tornar vinho da salvação.
Se não houver o canto ao ofertório, o povo poderá aclamar:
ASS: Bendito seja Deus para sempre!
O celebrante, inclinado, reza em silêncio:
CEL: De coração contrito e humilde, sejamos Senhor, acolhidos por vós; e seja o vosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
O sacerdote lava as mãos, dizendo em silêncio:
CEL: Lavai-me, Senhor, das minhas faltas e purificai-me do meu pecado.
Agora, o celebrante faz a oração sobre as ofertas:
CEL: Orai, irmãos, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
ASS: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para no nosso bem e de toda a santa Igreja.
O celebrante agora profere a oração sobre as ofertas, que é tirada do Missal Romano e é própria de cada celebração, de acordo com o momento litúrgico. No fim a Assembléia responde com "Amém".

Oração Eucarística

Na Oração Eucarística rendem-se graças a Deus por toda a obra salvífica e as oferendas tornam-se Corpo e Sangue de Cristo. Pela fração do mesmo pão manifesta-se a unidade dos fiéis e pela comunhão os fiéis recebem o Corpo e o Sangue do Senhor como os Apóstolos o receberam das mãos do próprio Cristo.
É o ponto central da ação litúrgica: é a ação de graças e consagração.
Por ela os fiéis se unem a Cristo para proclamar as maravilhas de Deus e oferecer o verdadeiro sacrifício: oferecem o Cristo, pelo sacerdote; e unidos a Cristo, oferecem a sim mesmos ao Pai.
Inicia-se pelo prefácio do celebrante, que é sempre oração de ação de graças pela obra da salvação e de glorificação ao Pai. O prefácio é variável e há um ou mais para cada tempo da Liturgia, conforme o Missal Romano. Por exemplo: Prefácios do Advento, do Natal, da Epifania, da Quaresma, da Paixão, da Páscoa, da Ascensão do Senhor, do Pentecostes, de Cristo Rei, da Eucaristia, da Santíssima Trindade, de nossa Senhora, de São José, dos Apóstolos, dos Santos, dos Mártires, dos Pastores, das Virgens e Religiosos, dos Anjos, dos Mortos e diversos Prefácios do Tempo Comum, além de alguns Prefácios especiais que fazem parte da Oração Eucarística. O prefácio é um hino de "abertura" que nos introduz no Mistério Eucarístico. Por isso, o presidente convida a Assembléia para elevar os corações a Deus, dizendo: "Corações ao alto!". É um hino que proclama a santidade de Deus e dá graças ao Senhor.
O final do prefácio é sempre igual. Termina com esta aclamação "Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!" Às vezes, quanto o "Santo" é cantado, mudam-se algumas palavras. Mas o sentido deve permanecer o mesmo. Em geral, é cantado nas Missas dominicais e recitado nas Missas simples do meio da semana. O "Santo" é tirado do profeta Isaías (6,3), o qual teve a seguinte visão: Serafins, no Templo, aclamavam em alta voz: "Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus dos exércitos! Toda a terra está cheia de sua glória!" A repetição, dizendo três vezes "Santo", é um reforço de expressão para significar o máximo de santidade. É como se dissesse que Deus é "Santíssimo". O que o profeta Isaías quer dizer é que ele é um homem de lábios impuros, indigno de falar em nome de Deus, e que, no entanto, viu a glória do Senhor no templo. Por isso estava atemorizado e dizia: "Ai de mim, estou perdido!" Então veio um anjo e purificou os seus lábios com uma brasa viva. Esta passagem é uma lição para nós, que participamos da Eucaristia. Também nós somos pecadores, de lábios impuros, e estamos nos preparando para receber o Corpo do Senhor em nossa boca.
O Missal Romano apresenta cinco Orações Eucarísticas básicas que contemplam os seguintes aspectos:

o A Igreja invoca o Pai para que sejam consagrados os dons oferecidos pela comunidade. (Orações Eucarísticas I e III)
o A Igreja invoca o Pai para que sejam consagrados os dons oferecidos pela comunidade. Os dons apresentados, pela ação do Espírito Santo, se tornarão corpo e sangue do Senhor (Orações Eucarísticas II e IV);
o A ação de graças se prolonga: a criação do homem a desobediência deste e o socorro salvífico, anunciado na esperança dos profetas, e na encarnação do Filho de Deus, que entregou-se à morte, mas ressuscitou glorioso, enviando o Espírito Santo para levar à plenitude a obra da redenção (Oração Eucarística IV, pag. 488 do Missal Romano)
o A Igreja intercede pelo santo padre, pelo bispo local e por todos os presentes (todas as Orações Eucarísticas);
o A Igreja da terra se une aos santos do céu (Oração Eucarística I, pág. 469);
o Os dons apresentados pela ação do Espírito Santo se tornarão corpo e sangue do Senhor (Orações Eucarísticas I e III);
o A narrativa da Instituição revive a última ceia na qual Cristo instituiu o sacramento de sua paixão e ressurreição (todas as Orações Eucarísticas);
o A Igreja rememora o oferecimento do próprio Cristo ao Pai, recordando sua paixão, ressurreição e ascensão ao céu. É o verdadeiro ofertório da missa (todas as Orações Eucarísticas);
o As intercessões são a prece pela qual se manifesta que a celebração eucarística é feita em união com toda a Igreja, a da terra e a do céu, pelos vivos e mortos (todas as Orações Eucarísticas);
o A doxologia (forma de louvor à glória de Deus) final é a expressão da glorificação de Deus, uno e trino, que a comunidade ratifica (todas as Orações Eucarísticas);
o A igreja reconhece a necessidade de louvar a Deus. Este louvor leva a Igreja a ser santa (Oração Eucarística V, página 495 do Missal Romano).
Um detalhe interessante a ser observado pela Assembléia é o anúncio, pelo celebrante, de "Tudo isto é Mistério da Fé!", proferido logo após a narrativa da Instituição; nesse momento todos os que se ajoelharam deverão ficar de pé e recitar de alto e bom som a seguinte citação:
Toda vez que se come deste pão, toda vez que se bebe deste vinho, se recorda a paixão de Jesus Cristo e se fica esperando a sua volta.
O Missal Romano apresenta ainda Orações Eucarísticas para diversas circunstâncias com Missas com crianças (I, II e III), sobre reconciliação (I, pág 866 e II, pág 871) entre outras.

Ritos da Comunhão

Visam preparar os fiéis para receberem o corpo e o sangue do Senhor como alimento espiritual.
Na Oração do Senhor, o Pai-Nosso, os fiéis vivenciam os seguintes aspectos:

o Todos sentem com filhos do mesmo Pai que está nos céus;
o Pedem o pão de cada dia e a vinda do reino de Deus;
o Imploram o perdão e perdoam seus irmãos.
A seguir a Assembléia pede paz e unidade para a Igreja. Saúdam-se todos, fraternalmente, no amor do Senhor. No abraço da paz todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade. Ao cumprimentar o seu irmão, pergunte pelo nome dele, repetindo-o na sua saudação. Fica mais elegante e aproximam mais as pessoas.
Ao término todos voltam a fazer silêncio para que haja um clima de comunhão associado às orações do momento. Aqui o celebrante parte o pão e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio: "Esta união do corpo e do sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos serva para a vida eterna!" Enquanto isso a Assembléia canta ou recita o "Cordeiro de Deus"
A seguir o celebrante reza em silêncio: "Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo: livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso corpo e pelo vosso sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós." ou ainda: "Senhor Jesus Cristo, o vosso corpo e o vosso sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para minha vida".
Agora temos a cumunhão propriamente dita, sendo o momento da participação mais perfeita: comunhão com Cristo após a comunhão com os irmãos. O sacerdote diz em voz alta: "Felizes os convidados para a ceia do Senhor! Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". Agora ele acrescenta, com o povo: "Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo". Em seguida ele reza em silêncio: "Que o corpo de Cristo me guarde para a vida eterna". Ele comunga o corpo de Cristo e depois reza em silêncio: "Que o sangue de Cristo me guarde para a vida eterna." Nesse momento ele comunga o sangue de Cristo. A seguir, o celebrante e/ou diácono(s) e ministros da eucaristia toma o cibório e diz a cada um dos que vão comungar: "O corpo de Cristo". O que vai comungar responde: "Amém!".
Ao final, enquanto faz a purificação o celebrante reza em silêncio: "Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno." É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou cântico de louvor.
Enquanto o celebrante comunga o corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.




§2446 São João Crisóstomo lembra essa verdade em termos vigorosos: "Não deixar os pobres participar dos próprios bens é roubá-los e tirar-lhes a vida. Nós não detemos nossos bens, mas os deles." "É preciso satisfazer acima de tudo as exigências da justiça, para que não ofereçamos como dom da caridade aquilo que já é devido por justiça."
Quando damos aos pobres as coisas indispensáveis, não praticamos com eles grande generosidade pessoal, mas lhes devolvemos o que é deles. Cumprimos um dever de justiça e não tanto um ato de caridade.
§2447 As obras de misericórdia são as ações caritativas pelas quais socorremos o próximo em suas necessidades corporais e espirituais. Instruir, aconselhar, consolar, confortar são obras de misericórdia espiritual, como também perdoar e suportar com paciência. As obras de misericórdia corporal consistem sobretudo em dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, dar moradia aos desabrigados, vestir os maltrapilhos, visitar os doentes e prisioneiros, sepultar os mortos. Dentre esses gestos de misericórdia, a esmola dada aos pobres é um dos principais testemunhos da caridade fraterna. E também uma prática de justiça que agrada a Deus.
Aquele que é filho de Deus é vocacionado ao amor

Jimmy
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
A primeira vocação para a qual Deus nos chamou e nos predestinou foi a de sermos Seus filhos. Ele confiou a nós este planeta maravilhoso para vivermos a alegria e a felicidade. Só podemos ser aquilo que o Pai é. Você que é pai e mãe espera que seus filhos se espelhem nas coisas boas que você tem, não é? Você os forma para que eles cresçam e adquiram suas qualidade e as de seu cônjuge. Deus também quer isso de nós, Ele quer que sejamos parecidos com Ele.

Aquele que é filho de Deus é vocacionado ao amor. Temos de ser a “cara” do Pai. Precisamos dizer “sim” a Deus e acolher a graça que Ele nos dá de sermos amor e vivermos essa realidade. Nós todos temos nossos projetos, planos traçados em nossa vida, mas quando assumimos o chamado do Senhor, damos nosso “sim” aos planos d'Ele para nós, porque, como Pai, Ele sabe o que é melhor para nós. E assim, Ele vai revelando seus planos.

Quantas vezes, nós erramos porque desobedecemos aos nossos pais! Lembro-me de que minha mãe sempre lutou para que eu tivesse uma vida santa, um namoro casto; ela sempre se preocupou com minhas amizades. De fato, as más companhias fizeram um estrago na minha sexualidade, na minha pureza, mas Deus quis que eu entendesse a necessidade de viver a santidade e O escutasse, como eu deveria ter escutado meus pais. Deus, com Seu amor infinito, me tirou das situações de pecado.

Hoje, o Pai nos chama à santidade, porque sabe quais caminhos devemos trilhar. Muitas vezes, os filhos são só teimosia, mas o Senhor quer que retomemos a experiência de sermos Seus filhos.

"Não se conforme com este mundo, deixe tudo para trás e viva o chamado que Deus tem para você."
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

O mundo hoje tem paganizado as coisas, fazendo com que Deus desapareça de nossa vida. Mas o Senhor gritando em nossos ouvidos os planos de felicidade que Ele tem para nós. Creia no amor de Deus, busque-O, deixe-se ser encontrado por Ele, faça essa experiência de amor, porque você só pode ser feliz quando assume sua vocação.

Meus irmãos, Jesus chamou Seus discípulos e os convidou a segui-Lo. Estes homens, atraídos pelo amor de Deus, deixaram tudo e tiveram suas vidas transformadas. Não se conforme com este mundo, deixe tudo para trás e viva o chamado que Deus tem para você.


Jesus está gritando ao nosso coração para fazer de nós pessoas felizes, mas o inimigo de Deus quer roubar a nossa vocação. Os prazeres deste mundo têm roubado muitas vocações, principalmente por meio da sexualidade, porque o maligno sabe muito bem que, fazendo com que os filhos de Deus sejam imorais na sexualidade, é mais fácil nos derrubar.

Deus é a sua força para caminhar na santidade. Somos uma Igreja peregrina, pois fomos feitos para a eternidade. Por isso precisamos assumir a nossa vocação, para alcançarmos a Igreja celeste, onde teremos a alegria eterna.

O Senhor quer resgatar a juventude, para que esta dê uma resposta diferente. Vamos transformar este mundo! A sua mudança de vida vai incomodar a muitos, mas você precisa semear o amor de Deus nos outros. Vale a pena amar! Dê essa resposta de amor a Jesus.

Transcrição e adaptação: Michelle Mimoso
 

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